Unigranrio/Lapa realiza Júri Simulado para 100 alunos de ensino médio do Rio de Janeiro

por: ACorona/ Victor Mendonca em: Lapa
Email: imprensa@unigranrio.com.br

​Advogar é uma arte fascinante, repleta de conhecimento, paixão, talento, sensibilidade, emoção e, logicamente, de justiça. Encontramos este perfil em diversos estudantes de Direito da Unigranrio/Lapa, que conduziram um Júri Simulado (JS) como se tudo fosse verdade e, melhor ainda, de forma magistral e impecável, sob a batuta de Raphael Cabral (professor das disciplinas Prática Jurídica e Penal da Unigranrio) e Mônica Câmara (coordenadora da Prática Jurídica da Unigranrio). Luccy Deccache e Marcos Vinícius Pinto Alves, professores da Escola de Comunicação Social da Unigranrio coordenam o projeto Área de Mercado, que visa promover palestras com profissionais de várias áreas do conhecimento. Esse projeto será ampliado em 2014, sempre com foco no lema da Unigranrio: “Ir além das sala de aula”.

Júri Simulado absolve acusados de crime passional

Cerca de 100 alunos de ensino médio do Rio de Janeiro, dos colégios Sonja Kill (Praça Mauá) e Instituto Nossa Senhora da Piedade (Jacarepaguá) viram a absolvição dos ‘acusados’ no simulado, embora na vida real os supostos criminosos permaneçam na prisão, aguardando julgamento. A carreira jurídica ficou mais evidente para muitos alunos do ensino médio, após a brilhante exposição de todos os alunos de 7º período da Unigranrio, que iniciam a Prática Jurídica com esta atividade.

A engrenagem viva de um Tribunal do Júri

A escolha profissional por meio desta vivência revela as diversas vertentes de uma carreira com muitas opções de sucesso. O Tribunal do Júri estava completo, com seu Conselho de Sentença, representantes do Ministério Público, advogados de defesa, juiz, escrivã, oficial de Justiça, testemunhas e, é claro, os réus.

Advogados e professores do curso de Direito falam sobre a importância dessa profissão

A advogada Mônica Câmara explicou aos alunos que “essa é uma excelente oportunidade para que eles entendam a importância dessa profissão, já que a maioria dos alunos presentes a este evento está concluindo o ensino médio”. O professor Raphael deu sequência sobre o desenvolvimento do simulado, perguntando quantos alunos desejam fazer o curso de Direito. Muitos deles levantaram a mão mesmo antes do início do simulado: “Este tribunal julgará sobre um homicídio real ocorrido em Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando a polícia descobriu o corpo de um homem (Édson), em que os acusados são a ex-mulher dele (Elaine)  e seu suposto amante (Evandro).

Tribunal do Júri proporcionou amplos debates

Em clima pra lá de dinâmico, tudo dava a impressão de que o treinamento tivesse sido preparado durante meses, embora as cenas foram ensaiadas durante cinco dias. O ‘advogado de defesa’ Édson Henrique da Paixão Pontes fez a seguinte pergunta para Carla Lima Bizarria, que atuou como amiga da vítima : “Qual o motivo desse crime, na sua opinião?”. A resposta foi direta: “O Édson desconfiava que Elaine o traia. Ela não chegou a contar segredos ou motivos das frequentes brigas do casal, mas o Édson me contava sobre os problemas habituais, as dificuldades de relacionamento, entre outras queixas”, responde Carla.
A ex-mulher da vítima se defendia a todo instante, embora seus argumentos a colocavam como suspeita principal do assassinato: “Meu marido tinha outras mulheres, isso eu já sabia, mas ele insistia que não”. A Mãe de Evandro informou que seu filho tinha vendido a casa em que o casal morava e que ele prometera dar metade do dinheiro para Elaine. Segundo ela, as brigas eram intermináveis e muitas vezes sobrava para ela, quase sempre preocupada em amenizar os conflitos entre seu filho e a nora.
Elaine volta a causar indignação ao desmentir sua participação no crime, atribuindo culpa a seu amante Antônio Victor Machado de Brito e Amália Braga Lima, que atuaram como defensores públicos, fizeram várias perguntas para Elaine, logo após obterem provas do assassinato: “A senhora confirma que tinha um relacionamento com Evandro? Por que a senhora confessou esse crime? Foi tudo premeditado”, questionaram os defensores. Elaine afirmou que foi coagida por seu amante a dar esta afirmação, já que ele havia confessado ter assassinado Édson: “O Evandro disse que eu seria a próxima vítima, caso eu o denunciasse na delegacia. Eu não tive participação, excelência”, revelou.

Absolvição dos ‘acusados’ desagrada maioria dos estudantes presentes ao evento

Mesmo com os apartes dos advogados, o Conselho de Sentença se reuniu por ordem do juiz Pedro Henrique da Paixão Pontes, que, a seguir, leu a sentença: “Submetido ao julgamento pelo tribunal do júri, os pronunciados, devidamente qualificados nos autos, foram vistos os argumentos do advogado de defesa pela acusação de homicídio, sendo que seis jurados absolveram Elaine e Evandro, enquanto um manteve seu voto em contrário. O júri não reconheceu a responsabilidade criminal dos pronunciados acima declinados. Absolvo os acusados das penas atenuantes, face inexistirem atenuantes agravantes, não fixando nenhum tipo de pena, conforme verificado pelo Conselho de Jurados”, disse o juiz.
O professor Raphael comentou o resultado do simulado, dizendo que o desenvolvimento da audiência foi um sucesso. :”É certo é que quem vai proferir se vai ser condenado ou absolvido é o Conselho de Sentença, que acabou de julgar. Eu gostaria de saber a opinião dos alunos aqui presentes. A materialidade do crime aconteceu, porque também foi constatado que Elaine era amante de Evandro”, descreve Raphael, antes passar a palavra a duas alunas.

Roberta Francesca, do Colégio Nossa Senhora da Piedade, pretende cursar Direito

“Na minha opinião, eu achei que a Juliana, prima da vítima, cometeu esse crime, porque ela tinha ciúmes da mulher de Édson e, pelo que anotei, entendi que ele mantinha um romance com Juliana”, enfatiza Roberta. Ela, que pretende cursar Direito, comenta que a maioria dos alunos do ensino médio escolhem fazer um curso, sem uma prévia consulta sobre o que vão fazer na carreira profissional: “Eu gostei muito do simulado, que deu ampla explicação sobre a atuação de profissionais de Direito. Eu estou no caminho certo”.

Taciana Martins de Paula, do Colégio Sonja Kill, pretende fazer Direito, porque tem parentes nessa profissão

“O meu irmão, Paulo de Tarso, cursa Direito aqui na Unigranrio, mas tenho outros parentes que também estão nessa profissão. Quanto ao simulado, que achei o máximo, eu condenaria Evandro e Elaine, porque eles cometeram o crime por conta do envolvimento amoroso que mantinham. Hoje, eu posso garantir que estou no caminho certo para fazer sucesso no campo da advocacia”, conclui Taciana.
Para que entendam quais foram os alunos de direito e seus respectivos personagens no Júri Simulado, verifiquem a ficha técnica dessa aula-show:
Conselho de Sentença: Fernanda Almeida da Mota, Thassia Bitencourt Pereira, Cirlene Gomes de Souza, Luana Titoneli Rodrigues, Jéssica da Silva Jean, Luis Fernando dos Santos Júnior e Raphael Pereira Figueiredo Mendes.
Ministério Público: Antônio Victor Machado de Brito e Amália Braga Lima;
Advogados de Defesa: Édson Henrique da Paixão Pontes e Marcelos Vinícius Januário;
Juiz: Pedro Henrique da Paixão Pontes;
Escrivã: Josefa Luciana dos Santos;
Oficial de Justiça: Alex Teixeira dos Santos;
Testemunhas: Dayana Gonçalves Bezerra, Renata Alves da Silva, Amanda Rocha Alves Ferreira e Gabriela Theodoro Félix de Brito.
Réus: Jairo de Oliveira Soares e Carla Lima Bizarria.
O publicitário Marcos Vinícius Pinto Alves,  professor da Escola de Comunicação Social da Unigranrio e responsável pela Agência-Escola Marco Zero, fala sobre mercado de trabalho e os cursos dessa uni-versidade. Ele promoveu uma palestra em que mostrou a força do curso de publicidade e jornalismo. Marcos, que também trabalha para algumas escolas de samba do Rio, demonstrou como há diferenciais importantes que destacam cursos de Comunicação: “O curso de jornalismo da Unigranrio, por exemplo, tem amplos laboratórios de rádio, TV e fotografia, além de parceria com o jornal Extra. Nós disponibilizamos um de nossos laboratórios para o funcionamento de uma unidade do jornal Mais Baixada, que tem edição diária encartada no jornal principal. Nossos alunos aprendem e atuam de forma bem dinâmica. O jornal-laboratório é outra marca importante do curso de jornalismo. Em breve teremos um curso de jornalismo na Lapa, motivo que nos aproximará, ainda mais, do jornal Extra, que fica bem perto de nós”, explica Marcos, que já atuou nas maiores empresas de publicidade e de jornalismo do Rio de Janeiro.
Marcus Vinícius amplia os horizontes para quem vai cursar Publicidade ou Jornalismo – “O mercado de publicidade não está apenas nas agências, mas também nas empresas e indústrias. Hoje, o mercado publicitário gera cerca de R$7 bilhões do nosso PIB e emprega 640 mil pessoas no país. O cartão de visitas de profissionais, o nome de uma empresa nos diversos  campos de propaganda, o papel timbrado de um médico e milhares de outros processos de comunicação que vocês recebem fazem parte do que ensinamos em Publicidade, por exemplo. O Canal Unigranrio mostra eventos de nossa cidade, portfólio de trabalhos produzidos por eles, além do nosso jornal. Nele estão também a Agência-Escola Marco Zero, a qual eu coordeno. Nós mantemos parceria com o Marketing da Unigranrio, produzimos sites para empresas da Baixada, campanhas publicitárias, Jornal da Fotografia, capas de revistas, programas de rádio, entre outras ações pedagógicas. O nosso estúdio de fotografia é bem amplo, uma verdadeira sala de aula”, conclui Marcus Vinícius.

Galeria de Fotos da Matéria

Comentários

Tags: