Unigranrio/Barra realizou campanha de higienização das mãos no Hospital Estadual de Santa Maria (RJ)

As mesmas mãos que ajudam a curar também podem ser responsáveis por muitas mortes por infecções contraídas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e setores hospitalares, em todo o mundo. Nesta última quinta-feira (5/5), Dia Mundial de Higienização das Mãos, alunos de Medicina da Unigranrio/Barra, através do Projeto MedEduca, Centro Acadêmico de Medicina (Camub) e Liga de Epidemiologia, realizaram ação educativa no Hospital Estadual de Santa Maria, onde atuaram junto aos funcionários dessa unidade de saúde.

Diretora técnica do Hospital Estadual Santa Maria, Hedi Marinho, esclarece sobre os objetivos dessa campanha.
A iniciativa do evento foi da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, onde alunos da Unigranrio fizeram performance teatral com direito a coreografia e paródia sobre a música ‘Gangnam Style’, além da distribuirão de cartilha produzida por eles. Segundo a diretora técnica do Hospital Estadual Santa Maria, Hedi Marinho, o objetivo da atividade foi treinar os funcionários quanto às práticas de higiene das mãos para contato com pacientes, equipamentos e materiais de uso contínuo. “Essa ação é importante para o dia a dia das unidades de saúde”, completa.
Nossos alunos Totalmente Demais.
Os alunos da Unigranrio (Cely Morcerf, Taís Muniz do Carmo Moraes, Fagner de Souza Barbosa e Áthila Almeida Siqueira) contaram uma história encenada com a personagem Mãozinha, onde todos os participantes aderiram aos passos da dancinha da lavagem das mãos, tudo com apoio da projeção de um clip inspirado no cantor coreano Psy.
Há estudos que apontam que 37% dos médicos e enfermeiros intensivistas de hospitais públicos e privados não lavam as mãos com frequência.
A organização Mundial de Saúde (OMS) definiu esse dia porque, a cada ano, centenas de milhões de pacientes em todo o mundo são afetados por infecções relacionadas à assistência à saúde. No Brasil, a Anvisa estimula a melhoria das práticas de higiene das mãos, especialmente nas unidades hospitalares. Há estudos que apontam que 37% dos médicos e enfermeiros intensivistas de hospitais públicos e privados não lavam as mãos com frequência ou do jeito que deveriam e, assim, acabam por levar vírus, bactérias e fungos resistentes a pacientes já debilitados. E o que falar de pacientes e visitantes nos hospitais ?


Cely Morcerf, presidente do Centro Acadêmico de Medicina (Camub) completa este raciocínio com outras evidências: “A higienização das mãos previne e reduz infecções das mais diversas”.
A maioria das pessoas não sabe a importância da higienização das mãos, antes de comer ou manusear alimentos. E sobram mais alertas, principalmente para aqueles que se utilizam de celulares, transportes coletivos, ou que transportam carrinhos de supermercado. Cely Morcerf, presidente do Centro Acadêmico de Medicina (Camub) completa este raciocínio com outras evidências: “A higienização das mãos previne e reduz infecções das mais diversas. Essa medida é simples, porque basta lavar as mãos com água e sabão ou, ainda, através de fricção com álcool a 70%. Isso é perfeito para eliminar microrganismos, por exemplo”, define.
Hospital Estadual Santa Maria.
A unidade é referência no tratamento de tuberculose associada ao HIV. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo bacilo de Koch e que afeta principalmente os pulmões, podendo também ocorrer em outros órgãos como ossos, rins e meninges, membrana que protege o sistema nervoso central. A transmissão é feita via respiratória e está ligada às baixas condições de vida, particularmente, à moradia em locais sem ventilação adequada e sem exposição ao sol.
