ODIA a dia do aprendizado em jornalismo

A união faz a força é uma frase muito adotada pela maioria dos profissionais, mas o que gera conhecimento na hora de integrar um jornal-laboratório a um jornalão está na receita do bolo idealizado pela coordenadora de jornalismo da Unigranrio, Ana Condeixa. Ela também toca com eficiência todas as ações do jornal-laboratório Ponto de Partida. Sabe-se que para fazer essa química há necessidade de uma equipe qualificada e experiente. Os alunos de jornalismo da Unigranrio já ostentam grau elevado na qualificação, apoiados pela experiência dos professores desse curso, numa sintonia entre boas fontes de informação e a certeza de jornadas vitoriosas, como o recente acompanhamento das Olimpíadas e, atualmente, as Paralimpíadas 2016.

Ponto de Partida para engrenagem junto ao Jornal ODIA.
Numa rápida passagem pelo laboratório de ensino, que funciona na sucursal universitária do jornal ODIA, num anexo do campus Duque de Caxias, os alunos de jornalismo da Unigranrio fazem um revezamento Olímpico por meio de reuniões constantes com a professora de jornalismo e coordenadora do jornal-laboratório Ponto de Partida, Ana Condeixa. Ela é quem distribui as tarefas dessa redação, que conta com alguns computadores, mesas, telefone e um ambiente próprio para aquilo que os jovens enfrentarão no mercado de trabalho. Outro projeto que saiu do forno desse curso é novidade em todo o país: alunos de jornalismo atuam na sucursal do ODIA/Unigranrio como estagiários. Isso faz toda a diferença!
A Unigranrio é a primeira universidade brasileira com sucursal de um jornalão dentro de seu campus.
Ao longo da formação jornalística nas principais universidades brasileiras, o jornal-laboratório tem papel fundamental na formação de bons profissionais. Na Unigranrio, além dele, o curso de jornalismo da Unigranrio adiciona mais um combustível fundamental nesse processo: a parceria com o Jornal ODIA, em que os acadêmicos vivenciam a realidade de um veículo de prestígio, que conta com uma redação dentro da própria universidade. “Esse projeto em parceria com o Jornal ODIA é o único da Baixada Fluminense e, talvez, no Estado do Rio de Janeiro, onde nossos alunos exercem papel de estagiários”, conta Ana Condeixa.


Sérgio Augusto: “Aprendi a ver que nem tudo é notícia em jornalismo”.
Sérgio Augusto (camiseta cinza estampada), estagiário do jornal Ponto de Partida e do projeto ODIA, tem o perfil exato para esta profissão. Ele aprova a parceria firmada recentemente, porque essa prática ajuda a lapidar o que é ensinado em sala de aula: “Nem tudo é como parece ser nessa profissão. Comecei como voluntário do Jornal ODIA, aqui mesmo na Unigranrio, mas agora abracei as duas causas. Ao ver como funciona uma redação e toda a sua infraestrutura durante o fechamento de matérias, aprendi como é importante analisar as sugestões de pauta, porque nem tudo é notícia”, reconhece Sérgio Augusto, que pretende atuar na área de cultura e entretenimento, assim que se formar.
Erik Rodrigues enxerga no jornalismo os fundamentos essenciais para dialogar com o público-alvo de cada jornal.
Érik Vinícius Rodrigues da Silva escolheu fazer jornalismo porque gosta muito de ler e escrever. Na sua biblioteca não faltam livros sobre história, documentários e afins. “Da teoria à prática, tudo é bem diferente no contexto da aprendizagem, embora a primeira seja essencial. Ao ver uma matéria minha no ODIA é como um presente único, algo contagiante, fantástico. Imagino a satisfação de minha família que, ao ler, fica orgulhosa em saber que eu fiz parte de tal edição. Meu irmão, Anderson, disse que mostrou a minha matéria para os amigos dele, que elogiaram o conteúdo do que escrevi. Quando escrevo, penso muito no linguajar, no vocabulário que devo empregar para o público-alvo do jornal. Isso é importantíssimo” define Érik, que pretende seguir carreira na área de cultura e entretenimento.


Paola Ferreira, aluna de jornalismo, está muito satisfeita com sua atuação no dia a adia de seu curso. “Tudo aqui acontece com enorme velocidade”, conta.
“O que mais me motiva nesse trabalho de jornalismo é saber que vou atuar no jornalismo político, assim que concluir meu curso superior. Eu sei que este projeto com ODIA favorece muito na nossa formação, porque tudo acontece muito rápido, desde o momento da sugestão de pauta até a edição de cada caderno de domingo. Daqui a cinco anos, vejo-me trabalhando na área política, na web. Eu curto muito cinema e livros sobre história”, conclui Paola.
Laila Ferreira: “Aprendi, entre tantas coisas, que a minha opinião não deve prevalecer na hora de escrever uma matéria para um jornal. Isso acontecia muito quando eu redigia para o meu blog”.
Laila Ferreira, estagiária do jornal ODIA, entrou para o jornalismo da Unigranrio pelo Prouni. “Essa parceria é ótima. Eu acordo muito cedo, pego dois ônibus, assisto aula e, depois, encaro meu trabalho diário com sugestão de pauta e outras ações, tudo para a edição do caderno Baixada. Eu gosto muito da área cultural, fato que facilita minha busca por atrações diversas que acontecem nessa região. Eu, que já estava acostumada a escrever em blogs, custei um pouco a entrar no ritmo dos grandes jornais, já que a nossa opinião não deve prevalecer na hora de escrever uma matéria. Eu pretendo trabalhar em jornal impresso, futuramente. Eu admiro muito jornalistas, mas gosto demais do trabalho de Sandra Annenberg (TV Globo), Maria Beltrão (GloboNews) e Ricardo Schott (ODIA)”, enumera Laila.


Ana Condeixa, professora de jornalismo, tem ideias empreendedoras para seus alunos.
Ela explica que as reuniões de pauta ocorrem no início de cada semana. Até quarta-feira, tudo deve estar pronto, porque na quinta-feira um dos alunos vai até a sede do ODIA para acompanhar o fechamento da edição de domingo.
“Os nossos alunos também complementam o trabalho na área de jornalismo, onde produzem o ‘Minuto Notícia’, feito especialmente numa linguagem para a nossa rádio web. A versão para a TV, ligada ao Canal Unigranrio, já está com novo noticiário, também reforçado pelo trabalho integrado de comunicação interna. O jornal-laboratório Ponto de Partida, que já foi impresso, atualmente é on-line e atualizado diariamente. Cada bolsista trabalha seis horas dia e recebe todos os direitos previstos em lei trabalhista”, informa Ana Condeixa.
Ana Condeixa: “Eu quero que meus alunos sejam recrutados por grandes empresas brasileiras”.
O critério na escolha dos alunos que vão trabalhar nessa redação mista dentro da Unigranrio passa pelo crivo da experiente Ana Condeixa. “Ao exercitar a profissão, mesmo antes de iniciá-la, o aluno vai além da sala de aula e obtém o contato com o mercado de trabalho. É aí que cada acadêmico passa a vivenciar um pouco da realidade, porque os editores do Jornal ODIA dizem, quase sempre, se o texto está bom ou ruim. Nessa árdua tarefa diária, o futuro jornalista deve se acostumar com as cobranças dos chefes, que analisam apuração, gramática e conteúdo de cada pauta”, comenta Ana.
